Três dias depois, a repercussão das declarações do desembargador Claudio Santos, presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, pela privatização da UERN (veja aqui), continuam rendendo manifestações de entidades, servidores, estudantes, egressos e mossoroenses em geral.
Textos contra a declaração foram expostos através de notas de repúdio de entidades como a Diocese, Associação dos Bombeiros Militares do RN, Associação dos Docentes da UERN e Ordem dos Advogados do Brasil.
Alguns políticos do Estado também demonstraram apoio à Universidade Pública.
Já a Associação dos Servidores do Judiciário se manifestou contra o desembargador em questões administrativas do Poder Judiciário. Eles alegam um "desmonte do judiciário" por parte do presidente da entidade.
Robinson Faria
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O governador Robinson Faria tratou de publicar em suas redes sociais uma declaração em que garante que não vai privatizar UERN.
Apesar da afirmação, há quem duvide, já que, no ano passado, Robinson deu a mesma garantia sobre o Hospital da Mulher. Hoje, o hospital está com as portas fechadas.
O governador, entretanto, se preocupou apenas em falar sobre o assunto que gerou mais polêmica, a questão da UERN.
Não se posicionou sobre as demais afirmativas de Claudio Santos, que atingem diretamente os servidores públicos, quando afirma que o Governo não tem que trabalhar para "sustentar os 3% da população", se referindo aos trabalhadores do Estado.
Isso nos faz refletir qual será a posição do governador Robinson Faria sobre as declarações do homem que é seu plano B na corrida ao Governo do Estado. Nome que pretende apresentar como candidato ao Governo, caso não reverta o próprio desgaste até 2018.
Será que Robinson vai tentar levar ao poder um nome que se declara contra os servidores públicos?