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Inicialmente, o presidente da casa, Jório Nogueira (PSD), sugeriu a demissão de sete dos oito assessores de cada um dos vereadores para sanar problemas no orçamento.
O presidente da CMM alegou, apoiado em dados dos técnicos da casa, que o déficit de R$ 500 mil, que recebeu da gestão do ex-presidente Francisco Carlos (PP), cresceu para R$ 1,5 milhão.
Os vereadores discordaram e questionaram sobre a verba de gabinete, que não é paga desde abril. Segundo eles, uma economia de R$ 186 mil por mês.
Mas a reunião tensa, de ânimos alterados, terminou por resolver a situação.
Os vereadores definiram que não vão demitir os assessores. Os salários que até agora não foram pagos, devem ser repassados nos próximos dias.
De acordo com um dos vereadores, para o equilíbrio orçamentário a Câmara deve efetuar o corte de contratos e pagamentos de fornecedores, o que deve gerar uma economia de cerca de R$ 130 mil.
Uma outra parte deve depender do reconhecimento, por parte da Prefeitura, de débito no repasse do duodécimo à Câmara de Mossoró. Segundo os vereadores, o débito é reconhecido pelo Tribunal de Contas do Estado, que já recomendou o pagamento. O valor é de R$ 220 mil.