Há nove dias as pacientes que precisam do atendimento no Hospital da Mulher têm que buscar uma outra unidade de saúde. O pior é que não há perspectivas de quando a atividade dos pediatras, que estão paralisados, devam retomar.
Promessas, já tiveram duas. Por telefone. Uma da secretária adjunta de Saúde do Estado, Denise Aragão, e outra da secretária, Eulália Albuquerque Alves.
Mas segundo Bruno de Moraes, diretor administrativo e financeiro da Neoclínica, a
empresa através da qual os pediatras são contratados para prestar serviços, nenhuma das duas promessas de pagamento foram cumpridas.
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Além do valor de R$ 1,3 milhão, referente aos meses de abril, maio e junho de 2016, o Governo do Estado, deve à empresa, segundo Bruno, R$ 45 mil referente a outubro de 2014 - ainda da gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini.
O diretor da empresa desabafa que os profissionais não têm como enfrentar, além da falta de insumos e estrutura de trabalho, a frequente falta de pagamento e por isso só devem voltar às atividades quando o dinheiro estiver pago.
À propósito - O Governo do Estado quer se livrar do Hospital da Mulher. Há muito vem deixando a unidade de lado. O médico Ricardo Lagreca, quando ainda secretário, em última visita a Mossoró, chegou a afirmar que o Hospital não é responsabilidade do Governo. Enquanto isso, as mães de Mossoró e região sofrem.