Desde 2013, quando o prédio Rana Plaza, em Bangladesh, desmoronou ferindo e matando mais de mil mulheres que lá trabalhavam em condições muito precárias, o 24 de abril é, para a Marcha Mundial das Mulheres, o dia internacional de enfrentamento à ofensiva do capitalismo sobre os corpos e vidas das mulheres.
No Brasil, neste ano de 2017, diante dos retrocessos em direitos trabalhistas e previdenciários impostos pelo governo golpista de Michel Temer, o 24 de abril é dia de ir às ruas para dizer: #NãoÀReformaTrabalhista #AposentadoriaFica #TemerSai #MulheresRumoÀGreveGeral.
O 24 de abril deste ano reúne, aqui no Brasil, um esforço ainda maior de diálogo sobre a conjuntura de ameaça constante da dignidade da classe trabalhadora, especialmente das mulheres que, se aprovada a reforma da previdência, pec 287, pagarão um preço muito alto desde o aumento da idade para se aposentar, como maiores dificuldades para ter acesso à previdência social.
Neste esforço, diversas ações serão realizadas em todo o Brasil. E no Rio Grande do Norte, a agenda está repleta de muita intervenção e diálogo das mulheres com a população.
Em Upanema, Caraúbas, Grossos e Apodi haverá panfletagem e roda de conversa sobre a Reforma da Previdência em escolas e postos de saúde de diversos assentamentos e comunidades rurais.
Em Tibau, além da panfletagem na RN 013, Km 07, a participação no programa de rádio da cidade. Em Currais Novos, colagem de lambes e conversa na feira. Na capital, Natal, as mulheres farão batucada e debates no IFRN e na UFRN e panfletagem no shopping Midway.
Já em Mossoró, as militantes farão uma rádio praça com intervenções e panfletagem, na praça do Mercado Central.
Além das panfletagens e debates, a proposta dos comitês da MMM do RN é de ocupar principalmente as rádios para falar das reformas e fazer o chamamento para a greve geral que ocorrerá em todo o Brasil nesta sexta 28.
*Com informações da Assessoria de Imprensa