Foi destaque nacional neste fim de semana, no portal Congresso em Foco, a situação das famílias que ainda não têm identificação de presos mortos durante a rebelião do presídio Alcaçuz, em janeiro.
Mais que isso, a reportagem expõe a péssima estrutura do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) do Rio Grande do Norte para trabalhos de grande demanda.
Quase três meses depois da rebelião que durou duas semanas, três corpos e 15 cabeças aguardam exames de DNA, de acordo com a reportagem.
E como o ITEP do Rio Grande do Norte não tem laboratório para análise de DNA, os restos mortais devem ser enviados para exame na polícia científica do estado da Bahia.
(Imagem: Reprodução) |
Para o site, o diretor-geral do ITEP RN explica: “Como a gente não tem [laboratório de DNA] fica dependendo de nos encaixarmos em outro laboratório”, disse. “Vai ser no laboratório da Polícia Científica da Bahia. A gente tem parceria com eles. Os técnicos são nossos, a gente usa a estrutura física e equipamentos deles.”
O Congresso em Foco explica ainda que, a essa altura, 11 corpos foram identificados e liberados sem cabeça; as cabeças que forem sendo identificadas durante esse mês serão entregues às famílias; três famílias ainda não tiveram resposta definitiva sobre o destino dos restos mortais de três detentos; uma quarta vítima foi enterrada como indigente em abril.
As informações são de que, depois da recontagem, além dos 26 mortos, foram contabilizados mais de 50 fugitivos pelo Governo do Estado.