Um dos fatos: Proteção do acesso de camarote institucional desabou sobre motociclista e carro na última sexta (Foto: Reprodução) |
Passado o primeiro fim de semana do tão esperado Mossoró Cidade Junina, decepção é a palavra que resume o sentimento do mossoroense com a festa.
Após as promessas de Rosalba Ciarlini, desde a campanha, de fazer "não o maior, mas o melhor Mossoró Cidade Junina dos últimos anos", a cidade viu, no entanto, o fracasso da festa que já traduziu a identidade e orgulho cultural dos mossoroenses.
Cercado de desconfiança da população desde as tardias licitações, foi na montagem das estruturas que o povo viu o MCJ desmoronar.
Quase todos os pólos apresentaram problemas de interdição nos camarotes, palcos e arquibancadas. Sem contar a descaracterização de pontos tradicionais do evento, como a Cidadela.
A Prefeitura tenta de todo modo reverter a imagem de fiasco que se propagou no primeiro fim de semana da festa. Divulgou na semana passada resultado preliminar de estudo de viabilidade econômica que está sendo realizado pela UERN. Pela projeção dos dados, a festa injeta mais de R$ 3 milhões de reais na economia mossoroense.
O dado é positivo, mas daqui em diante a Prefeitura não pode fechar o olho às dificuldades que ela mesma criou na organização do MCJ. Precisa correr contra o tempo e, nos próximos dois fins de semana de festa, consiga realmente dar oportunidade aos trabalhadores que lá estão, garantir a segurança e não deixar morrer o tradicional e mais importante evento da cidade.