As últimas duas pesquisas divulgadas trouxeram um nome a mais na acirrada disputa ao Senado Federal. Geraldo Melo (PSDB) aparece palmo a palmo com os demais candidatos: Capitão Styvenson (REDE), Garibaldi Alves (MDB) e Zenaide Maia (PHS).
Mas o que está em disputa nessa eleição? Não se sabe se o discurso do eleitor sobre a necessidade do "novo" vai, desta vez, desbancar a tradição oligárquica.
Zenaide Maia hoje prefere ser chamada de Doutora Zenaide para desvincular a imagem do irmão João Maia, que faz parte de uma das oligarquias do RN. Logo depois de sua eleição à Câmara Federal, resolveu romper a orientação do seu partido, o PR, e passou a votar contra o presidente Michel Temer em todas as votações decisivas no Congresso.
Hoje, se tornou aliada do PT, e segue sua campanha a tiracolo da candidata ao governo Fátima Bezerra, na dobradinha majoritária da coligação que reúne o PT, PHS e PCdoB.
Embora haja quem duvide da sua "renovação", insistindo em vincular sua imagem à família, ela garante que que os "Maias políticos" são parentes distantes, e que ela está do lado do povo.
Com a popularidade de linha dura no cumprimento da Lei Seca, o Capitão aproveitou os cinco minutos de fama para se lançar à política.
Mas não explicou ainda a que veio.
Mas não explicou ainda a que veio.
Em seus discursos, privilegia o senso comum: intolerância com a corrupção e a impunidade. Por ser Policial Militar, tem a segurança como principal bandeira, defendendo a unificação das policias. E por isso mesmo arrebata as intenções de votos.
Mas não se aprofunda na exposição de suas ideias. Aliás, ele sequer expõe suas ideias, não revela o que pensa sobre outras questões importantes neste momento político, fala dos municípios do Estado de forma superficial e não declara seus votos.
Geraldo Melo
Compõe a velha guarda da política potiguar, mas se autodenomina novidade.
Ocupa cargos políticos desde a década de 70. Carrega a fama de um dos piores governadores do Rio Grande do Norte, cargo que ocupou entre 1987 e 1991.
Tem a seu favor o carisma e a imagem de senhor simpático, um discurso experiente, além de votos cristalizados. Mas há quem afirme não esquecer lembranças amargas sobre sua gestão, principalmente o servidor público.
Garibaldi Filho
Garibaldi Alves Filho é herdeiro de uma das maiores oligarquias do RN e ocupa cargos passados pela família desde a década de 60. Já foi deputado estadual, governador do RN por duas vezes - "o governador das águas", prefeito de Natal, ministro de Estado e Senador.
Tem os votos cristalizados de eleitores "bacuraus" - historicamente herdados do tio Aluísio Alves - e dos defensores do tradicionalismo político.
Pesam contra ele a imagem de "mais do mesmo" num estado que, hoje, ocupa o 23º lugar no Ranking de Eficiência Administrativa, publicado pela Folha de São Paulo. O ranking, que mede o que os estados fazem com o que arrecada, indica a ineficiência da classe política que está há décadas no poder.
Mas não se aprofunda na exposição de suas ideias. Aliás, ele sequer expõe suas ideias, não revela o que pensa sobre outras questões importantes neste momento político, fala dos municípios do Estado de forma superficial e não declara seus votos.
Geraldo Melo
Compõe a velha guarda da política potiguar, mas se autodenomina novidade.
Ocupa cargos políticos desde a década de 70. Carrega a fama de um dos piores governadores do Rio Grande do Norte, cargo que ocupou entre 1987 e 1991.
Tem a seu favor o carisma e a imagem de senhor simpático, um discurso experiente, além de votos cristalizados. Mas há quem afirme não esquecer lembranças amargas sobre sua gestão, principalmente o servidor público.
Garibaldi Filho
Garibaldi Alves Filho é herdeiro de uma das maiores oligarquias do RN e ocupa cargos passados pela família desde a década de 60. Já foi deputado estadual, governador do RN por duas vezes - "o governador das águas", prefeito de Natal, ministro de Estado e Senador.
Tem os votos cristalizados de eleitores "bacuraus" - historicamente herdados do tio Aluísio Alves - e dos defensores do tradicionalismo político.
Pesam contra ele a imagem de "mais do mesmo" num estado que, hoje, ocupa o 23º lugar no Ranking de Eficiência Administrativa, publicado pela Folha de São Paulo. O ranking, que mede o que os estados fazem com o que arrecada, indica a ineficiência da classe política que está há décadas no poder.