A luta das mulheres por direitos, autonomia e contra a violência é todos os dias. Mas em memória de três militantes que foram assassinadas pela ditadura militar de Trujillo, na República Dominicana em 1960, o Primeiro Encontro Feminista Latinoamericano e do Caribe, ocorrido em 1981, definiu o dia 25 de novembro como Dia Internacional da Não Violência à Mulher.
Em alusão à data, a Marcha Mundial das Mulheres, o Grupo Mulheres em Ação e o Centro Feminista 8 de Março, em parceria com o Mandato Popular da vereadora Isolda Dantas, realizarão a Marcha da Lanterna Lilás na segunda, 26, a partir das 15h na sede do Grupo Mulheres em Ação, no bairro Nova Vida.
Esta é a 17ª edição da Marcha da Lanterna Lilás. A programação será aberta à comunidade e ao público externo e contará com assessoria jurídica com advogadas populares, oficinas de batucada feminista e cine feminista.
Bolsonaro e o feminismo
(Foto: divulgação) |
Sobre o tema trabalhado neste 25 de novembro “Contra o fascismo e a violência, as mulheres são a resistência”, Conceição Dantas, do Centro Feminista 8 de Março e Marcha Mundial das Mulheres, explica que: “Pensando na conjuntura, nós, que fazemos a Marcha Mundial das Mulheres, acreditamos que a ameaça do fascismo amplia a violência.
A não aceitação de quem é e quem pensa diferente do padrão machista, racista e lgbtfóbico, e de outros grupos sociais que Bolsonaro chama de minorias, é a arma fascista de uma agenda neoliberal que aprofunda a retirada de direitos da classe trabalhadora e legitima a pauta conservadora que propaga a superioridade e a propriedade dos homens sobre as mulheres, o que implica diretamente na violência de assédio, estupro e feminicídio”.
*Com informações do Centro Feminista 8 de março