(Foto: Canindé Pereira/ América FC) |
O volante Diego, do América, afirma ter sofrido racismo durante a final da Copa RN, ocorrida na quarta-feira (10), no Nogueirão.
"Você ainda no século XXI ter uma situação de racismo, o outro chamar de macaco ou não. As pessoas precisam se conscientizar", disse ao repórter Orlando Neto.
De acordo com o jogador, o ato preconceituoso aconteceu quando ele saía de campo. O zagueiro Alisson Brand e ainda os repórteres do programa afirmaram que a injúria racial teria partido de um "senhor de idade, aparentemente de 70 anos".
Fato é que o árbitro Caio Max não relatou em súmula o caso. Não se sabe se ele foi avisado ou se preferiu não colocar no "roteiro" do jogo.
O que o blog pode afirmar é:
1- Racismo não pode ser coisa da vida, como disse Diego, mas está impregnado na sociedade. E precisa ser combatido.
2- Este ato, tenho completa certeza, que não representa a torcida do Potiguar. Assim como também não representam os que ficaram jogando latas em campo, podendo trazer prejuízos judiciais ao clube.
3- Caio Max relatou em súmula a confusão entre os bancos, os objetos atirados e também a movimentação do técnico Moacir, que saiu DIVERSAS VEZES da área técnica, o que é proibido.
4- Estava como repórter de campo ao lado do banco do América, mas não no momento em que o jogador relatou. Por isso, não posso confirmar o ato.
*Larissa Maciel é formada em Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), é mossoroense, repórter e apresentadora da TCM Telecom e 95 FM, crescida entre fãs de esporte, jornalista por vocação e analista de esporte por amor à esta área da profissão em específico.