O espetáculo para 2020 já começou (Foto: assessoria) |
A prefeita Rosalba Ciarlini falava durante a campanha eleitoral, em 2016, que sempre trabalharia o Cidade Junina com um ano de antecedência. No penúltimo ano desta gestão, ela finalmente cumpre parte da promessa. Parte porque, até agora, o que existe é anúncio do formato da festa e algumas atrações.
Daqui para junho do próximo ano é que vamos ver se o projeto realmente vai ter andamento ao longo dos meses, se as licitações serão feitas com antecedência e às claras, se serão buscadas fatias maiores de patrocínios, se o trabalho de divulgação para fomento turístico da festa será realizado pelo Brasil. Essa parte, por enquanto, só expectativa.
O anúncio antecipado era o que se esperava desta gestão desde o começo, visto que esse é o trâmite normal dos eventos que se propõem a terem repercussão e fazerem frente à grandes projetos, como o São João de Caruaru/PE e Campina Grande/PB.
Além disso, é um dos poucos trabalhos que a Secretaria Municipal de Cultura se propõe a realizar durante o ano. Fora do calendário oficial de eventos - que inclui o Auto da Liberdade e o Oratório de Santa Luzia - até agora pouca coisa, ou quase nada foi realizado.
No ano passado, a instalação do Conselho Municipal de Cultura foi feita depois de longa mobilização dos artistas e quase nenhuma pauta discutida àquela ocasião foi cumprida. Vale fazer justiça e lembrar que o Prêmio Fomento foi novamente anunciado, embora o edital nunca tenha sido publicado no Jornal Oficial do Município.
Lembremos também do remanejamento da Cultura para o próprio Mossoró Cidade Junina. O valor de R$ 437 mil reais foi transferido de outras áreas da pasta para o evento e a Prefeitura até agora não sinalizou retorno. Foram retirados do Prêmio Fomento, do Corredor Cultural, da manutenção da Biblioteca, da Escola de Artes, do Mossoró Cidade Folia.
A prefeita faz bonito em organizar o evento com antecedência, mas o cidadão não pode esquecer que ela demorou a cumprir uma promessa que já existia há anos, e resolveu somente realizá-la no último ano de gestão, justamente o ano eleitoral.
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