quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Reforma da Previdência Estadual é cruel, diz sindicato

Previdência Estadual deve pautar discussão entre Governo e Servidores
(Foto: autor não identificado)
O Sindicato dos Servidores da Administração Direta do RN (Sinsp) diz que a Reforma da Previdência Estadual é "mais cruel" que a apresentada pelo Governo Bolsonaro. 

O Sinsp, que integra o grupo de entidades que compõem o Fórum dos Servidores Estaduais, criticam principalmente a proposta de taxação de inativos em 11%. Atualmente o aposentado e pensionista não precisa contribuir com a previdência. Com a nova reforma os aposentados que ganham de um salário mínimo a R$ 5.839,45 terão alíquota de 11%. 

"Fátima foi eleita com um discurso contrário à Reforma que retira direitos e é desanimador que esteja propondo aumento da alíquota", diz Janeayre Souto, presidente do Sindicato.

Soluções

Segundo a entidade, o Governo do Estado tem que fazer as contas do impacto da Previdência dos Cargos Comissionados, terceirizados, temporários e professores substitutos.

"Para aumentar a arrecadação, o Executivo precisa realizar concurso público, colocando mais trabalhadores no sistema previdenciário, além de reabrir os postos de fronteira. O sistema foi feito para ser 3 para 1, três aposentados trabalhando para um ativo".

No governo do estado existem mais de 13 mil trabalhadores terceirizados. Nenhum deles contribui para a Previdência. "A solução para o déficit previdenciário não pode passar pela perda de direitos e é essa a luta que defendemos", finaliza.