De acordo com informações da Prefeitura de Mossoró, repassadas quando Rosalba Ciarlini assumiu a atual gestão, em 2017, os débitos da gestão passada com o PREVI ultrapassaram R$ 84 milhões, relativos às contribuições patronais e de servidores, descontadas de seus contracheques, e de parcelamentos também atrasados.
A dívida foi parcelada juntamente com novos valores em atraso referentes à gestão de Rosalba Ciarlini.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), em nota divulgada hoje (16), o débito acumulado já chega a quase R$ 140 milhões.
O presidente do Previ Mossoró, Elviro Rebouças, explica que os repasses referentes à contribuição de servidores está em dia. Já com relação às contribuições patronais existe um débito de R$ 5.659.117,01, referentes à março e abril, que já passam a estar suspensas com a aprovação do Projeto de Lei que suspende os repasses até dezembro. Esta dívida específica referente ao período de pandemia (de março a dezembro de 2020) deverá ser somada em 31 de janeiro de 2021 e ser dividida, em um novo parcelamento, em até 30 meses.
Presidente da Previ garante solidez do Previ Mossoró (Foto: reprodução/ TCM) |
Já os valores referentes às dívidas anteriores acumuladas continuam diluídas em 200 meses de parcelamentos, ou 16 anos. O presidente do Previ garante que já foram pagas 36 parcelas em dia. O valor mensal é de cerca de R$ 800 mil.
"O Previ Mossoró tem hoje, com a compensação previdenciária devida, cobrada e recebida junto ao INSS, um patrimônio líquido de R$ 72 milhões, o que nos dá absoluta solidez", complementa Elviro Rebouças.
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