"Eu não sou uma interventora, eu não sou uma golpista. Eu sou uma reitora nomeada, eu sou uma servidora pública. Pertencemos a uma condição intelectual e administrativa que me deram condições de ocupar o cargo". Assim se definiu Ludmilla Oliveira, reitora nomeada da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), em entrevista ao Cenário Político (TCM Telecom), se defendendo das críticas à sua nomeação.
Ela disse que considera as manifestações pontais e que "não existe primeiro lugar".
"Não é a maioria, o candidato que as manifestações colocam como primeiro lugar teve pouco mais de 33% dos votos, foram cinco candidatos".
(Foto: reprodução/ TCM) |
Ludmilla ainda defendeu que a consulta acadêmica foi realizada para levar três nomes à Presidência da República. "O edital para a consulta acadêmica mostrou isso. Não foi eleição direta. e os outros governos, ditos democratas não fez nada para mudar", provocou.
Sobre as articulações junto aos nomes do Governo Federal para sua nomeação, ela disse: "A chamada para minha escolha começou desde a campanha. Qualquer candidato tinha que ter não só competência intelectual, mas também um diálogo político. Quem não tem, não há como trabalhar à frente de uma instituição".
Manifestações
A reitora nomeada, que deverá assumir o trabalho no próximo domingo, ainda frisou que as manifestações serão respeitadas, porque a universidade é formada por "pluralismo", mas reitera: "agora, a dimensão partidária não deve ser discutida em universidade, lá é para se discutir ensino, pesquisa e extensão".
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