Ela mantém não só vantagem numérica, como também detém a máquina municipal, além de experiência política e eleitoral.
Sua cristalização dos votos - os eleitores que afirmam ter convicção do voto - estabeleceu-se em 86,72% do seu eleitorado.
No entanto, não só a sondagem da TCM, mas todas as outras realizadas desde a pré-campanha, mostram uma Rosalba com poderio atual bem aquém da capacidade política que o grupo já chegou a exibir em outros tempos.
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A diferença de quase 8 pontos percentuais em relação à Allyson Bezerra - com quem estabeleceu-se a polarização da campanha - é pequena, ainda mais se tratando de um candidato novo e "inexperiente" como a militância governista tem pregado.
Os índices de 'ótimo' e 'bom' do seu governo - somando 35% - esbarram no sentimento de mudança do eleitor: 43% diz querer mudar a gestão do município. Soma-se a isso sua rejeição, a maior entre o candidatos: 25%. Do total de entrevistados, apenas 27% demonstram desejo de continuidade.
As intenções de voto (32%) próximas ao índice ótimo/bom do governo Rosalba (35%) mostram um afunilamento das chances de crescimento dentro da campanha.
A via de saída da prefeita na busca pela reeleição, diante do quadro apresentado, é concentrar forças mais no ataque ao opositor, inclusive com a ajuda dos demais candidatos da oposição, que já apresentaram tendência de se opor mais a Allyson, do que à própria Rosalba.
Por mais que os atuais eleitores de Allyson possam rejeitar a prefeita, sua vitória estará garantida se parte deles migrarem pra outros nomes da oposição que atualmente figuram fora dessa polarização.
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