sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

“G6” segue vivo e pode ser ponto de estabilidade ou desequilíbrio

Abriu crise com o próprio prefeito Allyson Bezerra logo no primeiro mês de gestão, mas posteriormente recuou e foi até premiado com a escolha do líder governista

Genilson Alves foi escolhido líder governista na Câmara, e nem sequer fez campanha na mesma coligação que o prefeito (Foto: arquivo/ Edilberto Barros)

Do Blog Carlos Santos

Engana-se quem pensa que deixou de existir o chamado G6 – grupo de seis vereadores -, que foi formado antes mesmo da posse dos eleitos ano passado, à Câmara Municipal de Mossoró.

Ele segue em atividade paralela e articulada dentro da própria bancada governista. Pode ser, adiante, um ponto de estabilidade ou desequilíbrio para o governismo – nesse poder.

A princípio, o G6 foi montado para tentar emplacar o presidente da Casa e não vingou.

Abriu crise com o próprio prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) logo no primeiro mês de gestão, mas posteriormente recuou e foi até premiado com a escolha do seu articulador, Genilson Alves (Pros), que virou líder do Governo no próprio legislativo.

O bloco foi composto originalmente pelos vereadores reeleitos Genilson Alves e Didi de Arnor (Republicanos), além dos eleitos Gideon Ismaias (Cidadania),  Edson Carlos (Cidadania), Isaac da Casca (DC) e Omar Nogueira (Patriotas). Mas, outros estão se chegando.

O outro lado

Líder do Governo Allyson Bezerra na Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Genilson Alves (Pros) rebate postagem dessa página sobre manutenção de um grupo denominado de “G6”, no âmbito desse poder. Segundo ele, essa formação de seis parlamentares acabou se dissipando.

– Hoje, existem apenas dois grupos – pondera em conversa com a editoria do Blog Carlos Santos.

E acrescenta didaticamente: “Um, é formado por 18 vereadores que compõem a bancada do prefeito Alysson Bezerra (Solidariedade); o outro é o que não está com o prefeito”.

Ele esquece, mas é importante ser lembrado, que pelo menos dois vereadores estão em faixa própria, denominando-se como “independente” – Lucas das Malhas (MDB) e Pablo Aires (PSB).


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