Parlamentar destacou mulheres históricas na política e entende que cota não é o suficiente para estimular participação das mulheres
Conquista do voto pela mulher no Brasil veio após anos de luta (Foto: TSE) |
As mulheres, a cada ano, conquistam mais e merecidos espaços em todos os segmentos, porém é preciso lembrar daqueles registros históricos que marcam a luta feminina, que serviu como base para as atuais conquistas.
Seguindo essa linha de entendimento, a vereadora Larissa Rosado (PSDB) registrou, em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil, comemorado neste 24 de fevereiro.
No dia 24 de fevereiro de 1932, as mulheres deram mais um passo para a conquista do voto feminino. “Anos antes tivemos a mossoroense professora Celina Guimarães já inscrita como eleitora não só do Brasil, e sim da América Latina, porém os votos do período foram anulados”, lembrou Larissa.
No ano de 1932, mesmo com o direito ao voto, as mulheres só poderiam exercer essa condição se fossem casadas e ainda precisavam da autorização do marido. Porém, em 1934, veio a conquista definitiva, com o direito ao voto feminino garantido pela Constituição.
Fazendo um breve histórico local, Larissa lembrou da primeira mulher vereadora em Mossoró, a professora Eloisa Leão Viana. Aproveitou para lamentar que ao longo da história do legislativo mossoroense foram apenas 21 mulheres vereadoras e apenas duas que chegaram ao cargo de presidente da casa, Maria Lúcia e Izabel Montenegro.
“Essas mulheres abriram as portas para que outras mulheres pudessem participar da luta por espaços nos sindicatos e na vida pública, por isso é preciso fazer esse resgate na história”, reforçou.
Ainda se debruçando sobre alguns números, a vereadora citou que no Rio Grande do Norte 22 cidades são administradas por mulheres eleitas prefeitas no pleito do ano passado. E em termos de governo estadual, o Rio Grande do Norte é o único administrado por uma mulher no Brasil, governadora Fátima Bezerra. Entre as capitais do país, apenas Palmas, no Tocantins, tem uma mulher como prefeita.
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