É surreal lembrar do que vimos nas duas primeiras rodadas do campeonato estadual com o Potiguar
(Montagem: Larissa Maciel) |
Não dá nem para acreditar. Depois de três jogos, três belos triunfos, o Potiguar mudou da água para o vinho. É até ofensa comparar o catado que jogou contra Santa Cruz e Assu com essa nova equipe. Não só pelo nível técnico, mas nível de profissionalismo. Aliás, não só de quem entra em campo.
Quem acompanha o futebol mossoroense e investiga suas entranhas sabe bem do que estou falando. Agora, o time que conquistou nove pontos em três jogos acaba sofrendo pela falta de responsabilidade no início da competição, ou seja, sofre por culpa de outros.
Um pontinho, um empatezinho poderia ser crucial para participação dessa equipe em uma final de primeiro turno. Olha que coisa. É esta a falta que o profissionalismo faz. Querendo ou não, o torcedor, empolgado (e com total razão) sente o peso agora do “e se”.
E se tivesse começado o ano com essa equipe? E se o não tivessem trazido jogadores duvidosos pros dois primeiros jogos? E se não tivessem tantas desconfianças? E se a torcida não tivesse feito a pressão que fez por mudanças estruturais?
É um termo que no futebol existe, mas infelizmente nunca tem respostas. A resposta que o Potiguar tem é o hoje. O hoje mostra um horizonte e este é a boa soma de pontos, aliada com o sonho de uma final de segundo turno. É mais do que possível quando se tem profissionalismo.
O que faltou há alguns pra construir a temporada do Potiguar este ano, sobra em um grupo que vibra até com bola que sai na lateral. E isso é excelente.
Que aquilo visto no início do ano não seja visto nunca mais.
*Larissa Maciel é formada em Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), é mossoroense, repórter e apresentadora da TCM Telecom e 95 FM, crescida entre fãs de esporte, jornalista por vocação e analista de esporte por amor à esta área da profissão em específico.
Postar um comentário