Há quatro anos, em 2017, a segunda semana de abril foi marcada pela abertura de inquéritos contra cerca de 80 de políticos no STF. Dentre eles, vários do Rio Grande do Norte.
As investigações atingiam praticamente todo o palanque de Rosalba das eleições de 2010: incluindo o atual ministro das Comunicações, Fábio Faria (à esquerda). |
O Blog Carol Ribeiro vai completar 5 anos de atuação no próximo mês de agosto. Durante esse tempo, muita coisa aconteceu e algumas já estão turvas na memória.O #TBT do Blog tem a pretensão de relembrar fatos que viraram notícia aqui, em Mossoró, no RN e no Brasil
A segunda semana de abril de 2017 no Rio Grande do Norte foi movimentada pelas notícias nacionais. Na onda do lavatismo, Rodrigo Janot, então Procurador Geral da República, enviava ao Supremo Tribunal Federal - STF pedido de abertura de 83 inquéritos para investigar 108 pessoas, a maioria políticos.
Dentre os investigados estavam vários políticos potiguares, quase todos que compuseram o palanque de Rosalba Ciarlini (PP) nas eleições de 2010, quando era filiada ao DEM.
Além de Rosalba, naquela altura prefeita de Mossoró, também foram alvos o governador Robinson Faria (PSD), os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), os deputados Felipe Maia (DEM) e Fábio Faria (PSD) - o único dessa leva que conseguiu se reeleger em 2018.
A ex-governadora do RN e agora prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, e o governador Robinson Faria, são citados entre cerca de 80 políticos que estão na lista do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Fachin, relator da Lava Jato.
A assessoria de comunicação da ex-governadora divulgou nota de esclarecimento, em que, obviamente, nega envolvimento com doações da Odebrecht.
Abaixo o pronunciamento do governador Robinson Faria (PSD) a respeito das citações do nome dele em delações premiadas da Operação Lava Jato e na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
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