Em anúncio no twitter, Fátima Bezerra deixa recado para críticas feitas por Rogério Marinho e Jair Bolsonaro, na visita do último dia 9 ao RN
(Foto: Elisa Elsie) |
A transferência de famílias para Agrovila Jucurutu abre processo de remoção de moradores de áreas que serão inundadas pela barragem para locais onde possam viver.
A governadora Fátima Bezerra entregou nesta sexta-feira (18) dezesseis das 37 casas e lotes de terra.
As famílias realocadas vivem em áreas inundáveis da Barragem Oiticica, principal obra hídrica do Rio Grande do Norte, que o governo do Estado está construindo na Bacia do Piranhas/Açu.
As 56 famílias terão acesso aos serviços de água tratada, energia elétrica, terra para plantio e segurança alimentar.
Em comentário no seu twitter, a governadora Fátima Bezerra afirmou: "Enquanto muitos nos criticam, a gente trabalha!"
Ela se refere à declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Ministro das Comunicações no último dia 9 de fevereiro, quando, em agenda na Barragem de Oiticica criticaram a falta de ação da governadora em relação ao reservatório e às famílias daquela área.
Em texto enviado à imprensa, a comunicação do Governo estadual afirma que Apesar de as obras da Barragem Oiticica terem começado em 2013, foi somente no governo da professora Fátima Bezerra que os projetos das agrovilas ganharam vida.
Segundo a gestão, o compromisso é de que as obras da barragem somente serão finalizadas quando não houver nenhum morador em área inundável.
Barragem
Com capacidade para acumular 590 milhões de metros cúbicos, Oiticica será o terceiro maior reservatório do Rio Grande do Norte, atrás da Armando Ribeiro (2,37 bilhões) e Santa Cruz do Apodi (599,7 milhões). Terá água suficiente para abastecer 43 municípios, totalizando 800 mil habitantes, irrigar até 10 mil hectares e gerar 3,5 megawatts de energia elétrica.
Tendo a transposição como garantia, Oiticica vai transformar o Seridó na primeira região do Semiárido a conquistar a segurança hídrica plena. O projeto foi concebido prevendo a demanda por água nos próximos 50 anos.
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