Em entrevista, Paulo Linhares defendeu as alterações propostas para a Previdência Municipal; veja vídeo
(Foto: reprodução/TCM) |
"Isso é um fake, um absurdo". Essa foi uma das falas do presidente do PREVI Mossoró - o regime próprio de previdência municipal - ao citar as críticas que o prefeito Allyson Bezerra (SDD) vem recebendo pela proposta de alteração do sistema.
A entrevista foi dada ao Cenário Político (TCM HD), na última quinta-feira (27).
"O aumento da alíquota já houve", diz, apesar de admitir que hoje, em Mossoró, ainda é cobrado 11% de contribuição dos servidores.
Ele explica que não se chama de Reforma da Previdência, mas uma adequação exigida pela Constituição da República, e que em Mossoró já está em atraso. "Não é um ato de vontade do prefeito, ou da Câmara, ou meu", afirmou.
"O Governo Federal lançou sua Reforma fora dos estados e municípios, mas balizou pontos que devem ser seguidos, entre eles a alíquota mínima".
Segundo Paulo, se não for feito corretamente, a previdência chegará num estrangulamento.
Reforma branda
No entanto, garante que a municipalidade buscou uma reforma "mais branda possível: pegou a Reforma de Bolsonaro, "que é dura para o servidor", a de Fátima Bezerra, "que tem remédios amargos para o servidor" e tentou abrandar o mais possível para o servidor de Mossoró.
De acordo com o texto, as principais mudanças são nas alíquotas: a contibuição patronal deve subir de de 16,53% para 19,53%. A contribuição do servidor de 11% para 14%.
O presidente do PREVI esclareceu ainda que em janeiro de 2021, o rombo na previdência municipal era de R$ 330 milhões. E que durante o ano, a Prefeitura repassou mais de R$ 80 milhões, sendo cerca de R$ 40 milhões de dívida dos governos anteriores.
Veja trecho da entrevista abaixo:
Para ver a entrevista na íntegra, clique: Bloco 1; Bloco 2; Bloco 3.
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