Freitas Junior admite que no segundo turno só tem um único cenário em que não votaria em Fátima
(Foto: web) |
O pré-canditado ao Senado pelo PSOL RN, Freitas Junior, defende a aliança firmada pelo partido com o PT em âmbito nacional já para o primeiro turno.
Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (ouça aqui), da TCM 95FM de Mossoró, Freitas diz ter consciência que a "mera disputa institucional não vai garantir mais direitos para os trabalhadores", mas que o país tem uma realidade imposta com este atual governo "com ânsia golpista, que desrespeita a Constituição, que está minando o estado de direito". Portanto, para ele, a primeira medida é derrotar não somente Bolsonaro, mas a agenda do bolsonarismo.
Com ressalvas em relação ao PT, no Estado, o partido preferiu lançar projeto próprio para o primeiro turno: tem pré-candidato ao Governo, o presidente do partido no Rio Grande do Norte, Daniel Morais.
No entanto, Freitas Junior admite que no segundo turno só tem um único cenário em que não votaria em Fátima: em que Daniel Morais estiver contra a governadora.
Caso contrário, o voto deverá ser do PT. "Não vamos votar em Fábio Dantas, Styvenson, ou qualquer candidato que tenha projeto atrasado para o estado e que foi derrotado em 2022".
Candidato ao Governo pela sigla em 2018, Freitas Junior foi escolhido pelo PSOL entre quatro nomes que se colocaram como pré-candidatos ao Senado no partido.
Para ele, é preciso defender a classe trabalhadora, o ecosocialismo e questões ambientais que nao podem ficar de fora, diante da agenda ambiental brasileira.
O Partido Socialismo e Liberdade surgiu em 2004 formado por dissidentes que não concordavam com políticas do PT. É um partido pequeno, mas que alcançou uma importância em 2020 quando chegou ao segundo turno em São Paulo, com a campanha de Guilherme Boulos. A agenda do PSOL inclui duras críticas à posturas eleitoralistas do Partido dos Trabalhadores, incluindo as coligações com legendas de projetos opostos ao seu discurso. Ainda assim, o PSOL demonstra, em diversas ocasiões, o entendimento que agir em conjunto com o PT é necessário para unir forças do mesmo campo da esquerda contra projetos do extremo oposto, como o bolsonarismo.
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