A pesquisa desenvolvida pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) detalha pontos importantes, como avaliação do público, retorno financeiro, geração de emprego e renda.
Foto: Ismaquias Peixoto (Secom/PMM) |
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) apresentou nesta terça-feira (9) relatório socioeconômico referente a 25ª edição do “Mossoró Cidade Junina” (MCJ).
O relatório destaca que, a cada R$ 1 investido no evento, R$ 11,4 retornaram para o município, além da geração de mais de 6 mil empregos diretos e indiretos. A pesquisa evidencia também a satisfação dos turistas e público local, referente aos polos do MCJ. A estimativa de público foi histórica, segundo dados da Polícia Militar, quase 800 mil pessoas compareceram à festa.
O questionário ainda sondou a avaliação do público no tocante à segurança e organização do evento. Cerca de 94% dos participantes aprovaram o evento. O resultado mostrou números semelhantes ao questionário feito pela Ouvidoria-Geral do Município durante as festividades, que apontou aprovação de 94,2% dos participantes. A pesquisa também perguntou sobre a pretensão do público para o MCJ 2023. Ao todo, 99% dos entrevistados confirmaram que pretendem voltar ao evento no próximo ano.
Leovigildo Cavalcanti, coordenador da pesquisa e professor do Departamento de Economia do Campus Central da UERN, destacou o potencial do evento realizado pela Prefeitura de Mossoró. O especialista detalhou sobre o investimento e retorno financeiro referente ao consumo do público durante as festividades.
“Em 2017 tivemos um efeito multiplicador de 4. Este ano nós tivemos um efeito multiplicador de 11.4. O que isso significa: a cada 1 real investido na produção do evento por parte do poder público, o valor retornou 11 vezes para a cidade”, explicou.
A pesquisa socioeconômica foi realizada no período de 26 de maio a 16 de julho, sendo coletados dados antes, durante e depois do evento. A festa, promovida pela Prefeitura de Mossoró, enalteceu o festival de quadrilhas, apresentações culturais e artistas da terra.
*Com informações da SECOM/PMM
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