Como patrimônio imaterial, o evento deve ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.
(Foto: Claudio Roberto) |
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou nesta quinta-feira (1) o PL que torna o São João “Mossoró Cidade Junina” patrimônio imaterial, histórico, cultural e turístico do Rio Grande do Norte.
O projeto também inclui o “Pingo da Mei Dia”, bloco junino que abre o São João em Mossoró e é considerado o maior do Brasil; e o espetáculo teatral “Chuva de Bala no País de Mossoró”, que retrata a história da invasão do bando de Lampião ao município, em 1927.
A autora da proposta é a deputada Cristiane Dantas (SDD).
Economia
Em agosto a CDL e UERN divulgaram resultado de pesquisa realizada para obter dados relacionados ao impacto econômico do MCJ e à impressão do público sobre pontos como segurança, infraestrutura e organização.
De maneira geral, a sondagem demonstrou que o público teve aumento aproximado de 10% em relação ao público presente em 2017, quando foi realizado o último estudo do tipo pela Uern.
A estimativa é que os gastos do público com o evento, neste ano, tenham somado R$ 115,6 milhões, o que corresponde a R$ 146 reais gastos por participante, em média.
Para cada real investido pela Prefeitura no evento, conforme a pesquisa, houve um retorno de aproximadamente 11 reais movimentados nos setores hoteleiro, de bares e restaurantes, ambulantes e permissionários e pelas quadrilhas, além dos gastos efetuados pelos turistas e moradores locais.
O Cidade Junina 2023 gerou em torno de 6.100 empregos diretos e indiretos.
Como patrimônio imaterial, o evento deve ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.
Postar um comentário