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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Mossoró Cidade Junina agora é patrimônio imaterial do RN

Como patrimônio imaterial, o evento deve ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.

(Foto: Claudio Roberto)

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou nesta quinta-feira (1) o PL que torna o São João “Mossoró Cidade Junina” patrimônio imaterial, histórico, cultural e turístico do Rio Grande do Norte.

O projeto também inclui o “Pingo da Mei Dia”, bloco junino que abre o São João em Mossoró e é considerado o maior do Brasil; e o espetáculo teatral “Chuva de Bala no País de Mossoró”, que retrata a história da invasão do bando de Lampião ao município, em 1927.

A autora da proposta é a deputada Cristiane Dantas (SDD).

Economia

Em agosto a CDL e UERN divulgaram resultado de pesquisa realizada para obter dados relacionados ao impacto econômico do MCJ e à impressão do público sobre pontos como segurança, infraestrutura e organização.

De maneira geral, a sondagem demonstrou que o público teve aumento aproximado de 10% em relação ao público presente em 2017, quando foi realizado o último estudo do tipo pela Uern.

A estimativa é que os gastos do público com o evento, neste ano, tenham somado R$ 115,6 milhões, o que corresponde a R$ 146 reais gastos por participante, em média.

Para cada real investido pela Prefeitura no evento, conforme a pesquisa, houve um retorno de aproximadamente 11 reais movimentados nos setores hoteleiro, de bares e restaurantes, ambulantes e permissionários e pelas quadrilhas, além dos gastos efetuados pelos turistas e moradores locais.

O Cidade Junina 2023 gerou em torno de 6.100 empregos diretos e indiretos.

Como patrimônio imaterial, o evento deve ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade.

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