Trabalhadores participam das paralisações, cobrando o cumprimento da determinação do governo Lula de suspensão das vendas de ativos
Em contramão à orientação do Governo Lula, processo de venda da Refinaria Lubnor, no CE, e de polos no RN e no ES continuam (Foto: Petrobras)
Nesta sexta (24), a categoria petroleira volta a se mobilizar contra as privatizações no Sistema Petrobrás. De norte a sul do país, trabalhadores próprios e terceirizados participam das paralisações convocadas pela FUP e seus sindicatos, cobrando o cumprimento da determinação do governo Lula de suspensão das vendas de ativos.
Também a partir desta sexta, as entidades sindicais iniciam assembleias para que a categoria avalie a aprovação do indicativo de estado de greve.
No último dia 17, a diretoria da Petrobrás, que ainda é ocupada por indicados do governo Bolsonaro, aprovou a continuidade da venda da Lubnor (CE) e dos polos de produção do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo, na contramão da orientação do governo Lula, via Ministério das Minas e Energia, para que a empresa interrompesse as privatizações.
Em documento enviado à estatal no dia primeiro de março, o MME havia solicitado a suspensão por 90 dias da venda dos ativos que estão em andamento.
A decisão sobre os processos de privatização que tiveram início na gestão de Bolsonaro mas não foram concluídos deverá ser pauta da próxima reunião do Conselho de Administração da Petrobrás e caberá à Assembleia Geral dos Acionistas (AGO), prevista para acontecer no 27 de abril, a deliberação final.
O movimento sindical petroleiro cobra que o governo Lula assuma o controle da Petrobrás e dê sequência ao projeto que foi eleito nas urnas de soberania nacional e reconstrução da empresa, para que volte a atender os interesses do povo brasileiro.
*Com informações da assessoria de imprensa FUP.
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