No interior do Estado, a principal marca da governadora tem sido o vácuo deixado nos três primeiros meses
Três primeiros meses de segunda gestão tem como marca conter crises. Promessas ainda não foram cumpridas (Foto: Pedro Stropasolas) |
Não se pode dizer que a governadora Fátima Bezerra (PT) teve um bom começo nos primeiros cem dias da segunda gestão.
Em continuidade aos quatro anos do primeiro mandato, a gestora não teve direito a trégua.
Durante esse tempo, a crise na segurança do Estado foi exposta com os ataques terroristas do crime organizado, os professores da rede estadual de ensino estão em greve há um mês, os profissionais da saúde já anunciaram a greve.
Com o setor econômico e os municípios, a relação tem sido desgastante após o retorno da cobrança de 20% do ICMS.
Agora, a falta de estrutura nas estradas estaduais está cobrando a conta do que não foi feito: a força das águas com os excessos de chuvas tem destruído parte das rodovias do RN.
Somado a isso, no interior do Estado, a principal marca da governadora tem sido o vácuo deixado nos três primeiros meses. Não apareceu, tem conversado pouco com o eleitor das demais regiões além Reta Tabajara. Não concedeu qualquer entrevista em Mossoró, por exemplo. Veio até Assu, uma vez. Duas, se muito.
A atuação principal de Fátima tem sido conter crise, e limitada a anunciar busca de parcerias e financiamentos: nada ainda concreto, ou realizado.
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