"É mais uma agressão velada", diz vereadora sobre formação de Comissão

Comissão de Educação na Câmara de Mossoró definiu funções dos seus membros quase dois meses depois de formado o colegiado

(Foto: Edilberto Barros)

A vereadora de Mossoró, Marleide Cunha (PT) reclama da escolha das funções dos membros dentro da Comissão de Educação na Câmara de Mossoró. 

"Para me punir por causa da greve dos professores, os vereadores me deixam na última suplência da comissão de educação da Câmara. É mais uma agressão velada", disse.

A escolha aconteceu nesta terça-feira (25). A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Cecel) foi formada em fevereiro, mas diferentemente dos outros oito colegiados, deixou para depois a eleição para decidir a distribuição dos cargos, por falta de consenso.

A definição veio quase dois meses depois e ficou desta forma:

Presidente: Francisco Carlos (Avante)

Vice-presidente: Didi de Arnor (Republicanos)

1º Secretário: Costinha (MDB)

1º Suplente: Lamarque Oliveira (PSC)

2º Suplente: Marleide Cunha (PT)

Segundo Francisco Carlos, ele conseguiu ser a escolha da maioria dos membros pedindo votos aos demais parlamentares, que são da bancada governista.

Marleide lamentou o fato de ser educadora e não estar na titularidade da Comissão. Segundo ela, é necessário que se entenda os processos educativos para ter condições de votar com consciência sobre impactos positivos ou negativos na educação.

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