A busca é construir um caminho para discutir sobre feminicídio sem revitimizar as mulheres
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| (Imagem: divulgação) |
O Projeto de Extensão Labcast Histórias de Desamor, vinculado ao Departamento de Comunicação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Decom/Uern), promove uma roda de conversa que tem como tema Mídia e Feminicídio, nesta quarta-feira (5), às 19h, através do Google Meet.
Tendo como objetivo buscar construir um caminho para discutir sobre feminicídio sem revitimizar as mulheres, a roda de conversa traz pesquisadoras feministas para abordar a temática.
Na ocasião, especialistas em gênero, investigadoras com décadas de estudos sobre violência, jornalistas e militantes irão debater se é possível uma mídia que não seja machista, e noticiar crimes de ódio sem reforçar questões estruturais.
“O jornalismo por muitas décadas, assim como várias áreas do conhecimento, reforçaram alguns argumentos culturais que fortaleciam a impunidade de crimes de ódio, crimes como violência contra a mulher. Então a mesa é importante para reacender esse debate e a questão do feminicídio na contemporaneidade e quais os desafios para o jornalismo”, comenta Daiane Dantas, professora de comunicação e coordenadora do projeto.
“Também é importante relembrar algo que aconteceu aqui no Estado que foi o assassinato da professora Roberta Claudia Soares, que vai fazer 20 anos. Então é um trabalho de memória, formação e humanismo”, complementa.
Como atividades de formação, o Labcast terá a criação de uma série de podcasts que analisam o lugar que o feminicídio ocupa na mídia.
Para realizar a inscrição na roda de conversa, acesse o link.
Convidadas:
Fernanda Marques de Queiroz
Doutora em Serviço Social pela UFPE. Professora da Fasso/Uern. Pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre a Mulher Simone de Beauvoir (Nem/Fasso) e líder do Grupo de Estudos sobre relações patriarcais de gênero e feminismo – Gef.
Leonora Sales
Graduada em Jornalismo pela Uern e mestranda do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da UFRN. Pesquisa feminicídio, mídia e sensacionalismo e mídia e religião.
Claudia Lopes
Assistente Social, feminista e militante da Marcha Mundial das Mulheres. Integra a Rede de Atenção e Proteção à Mulher Vítima de Violência, e o Comitê Estadual de Enfrentamento a Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres – CEAV.
Sayonara Amorim
Repórter desde 1996, iniciando no jornal Gazeta do Oeste. Atuou também nos jornais O Mossoroense, Jornal de Mossoró e Correio da Tarde. Uma das idealizadoras do portal feminista Matracas.
Suamy Soares
Professora da Fasso/Uern, coordenadora do Nem/Fasso. Chefe do Setor de Relações e Identidade de Gênero, Direitos das Mulheres e da Comunidade LGBTQIA+ da Diretoria de Ações Afirmativas e Diversidade – DIAAD e militante feminista.
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