Numa entrevista cheia de recados, o novo líder da oposição da Câmara de Mossoró diz que é aberto ao diálogo, mas quer manter a coerência
(Foto: Edilberto Barros/CMM) |
Tony Fernandes (SDD) faltou ao evento realizado pelo PCdoB, tido como um primeiro passo da oposição em Mossoró para a eleição do ano que vem. Apesar de ter sido convidado, ele também não justificou ausência. Em questionamento feito na TCM 95FM, na terça-feira (9), ele justificou o motivo de não ter se unido aos demais nomes opositores à Allyson Bezerra (SDD) - veja vídeo abaixo.
Para o vereador, é importante "delimitar os espaços da oposição", já que existem vários segmentos políticos neste grupo.
Até agora, ele explica, não sentou com seus aliados para definir que caminho irá seguir e que por enquanto deverá se manter fazendo oposição administrativa, e não política, visando somente eleições.
"Eu não tenho nenhuma condição de discutir agora a eleição do próximo ano. Isso não quer dizer que eu sou o Styvenson de Mossoró, que eu não converso com ninguém, porque eu converso com qualquer um. Tanto é que eu fui escolhido para ser o líder de um bloco na Câmara de Mossoró também bem heterogêneo.
A minha postura sempre foi abrir o diálogo, mas a independência político-partidária é uma coisa que eu levo muito à sério, porque existe uma diferença entre o discurso e a pratica. Muita gente que chegou a combater a oligarquia no passado, está junto com a oligarquia Maia, de José Agripino. Ser coerente com eleitores é uma coisa que a gente acredita".
Na fala, o líder oposicionista se refere ao prefeito Allyson Bezerra (SDD) e também ao jornalista Carlos Santos, que no programa Cenário Político afirmou que a falta de diálogo de Tony o remete ao senador potiguar.
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