Nenhum lado cedeu. E nenhuma reunião aconteceu
(Foto: BCR) |
O dia foi de protestos e movimentações sobre os PLs do Executivo Municipal mossoroense 17/23 e 57/23.
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Os servidores se reuniram pela manhã, às 8h, na Câmara Municipal. Em meio às movimentações em plenário, a sessão foi encerrada por falta de quórum.
De lá, os servidores seguiram em caminhada pelas ruas do Centro até o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura. Eles chegaram por volta das 10h e permaneceram até às 16h.
Com carro de som, e muito discurso, os trabalhadores e representações sindicais protestaram em frente à Prefeitura e dentro da recepção do Palácio.
Eles queriam se reunir com o chefe do Executivo Municipal, já que, segundo alegaram, a reunião na noite desta terça-feira (13), não foi com presidentes dos quatro sindicatos que estão unidos em torno da questão. Eles afirmaram que só sairiam dali após serem ouvidos.
O prefeito Allyson Bezerra encaminhou, no começo da tarde, convites, direcionado a dois sindicatos, para duas audiências: às 14h com o Sindiserpum, e às 15h com o Sindsam. O Sindatram e o Sindguardas não receberam convites.
Mas antes de enviar os convites, o sindicato afirma que ouviu restrições do gestor. Ele não receberia a vereadora Marleide Cunha (PT) e nem o presidente do Sindicato do Trânsito, Álamo Duarte.
Os servidores não concordaram. Afirmaram que a separação pretendia desarticular o movimento sindical.
No mesmo horário, o prefeito postou em suas redes sociais que estava disponível para dialogar, mas aguardando os servidores - que estavam, no mesmo momento, dentro do mesmo prédio que ele.
Nenhum lado cedeu. E nenhuma reunião aconteceu.
A pressão deve continuar. Os sindicatos vão realizar uma assembleia unificada na próxima segunda-feira (19) para decidir um indicativo de greve.
Os servidores se retiraram da Prefeitura por volta das 16h20 da tarde, sem qualquer avanço. E a Prefeitura, sem qualquer certeza se o projetos conseguirão ser votados na próxima sessão ordinária na Câmara Municipal, na semana que vem.
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