Negociações com Governo do RN não avançam e grevistas do Detran vão fazer passeata

Foi uma audiência sem novidade: sem qualquer proposta ou contraproposta do Governo, diz sindicato

A direção do Sinai/RN, sindicato que representa os servidores do Detran/RN, divulgou nesta segunda-feira (10), o resultado de uma reunião com representantes do Governo do Estado na última sexta-feira (7), sobre a greve deflagrada pela categoria na semana passada.

A entidade disse que o Estado não avançou com propostas em relação à reivindicações dos servidores da autarquia e convoca a categoria para uma passeata nesta quinta-feira (13), até a Governadoria, em Natal, dentro da programação semanal de atividades do movimento grevista.

O ato público acontece à partir das 9h, com concentração na calçada do Midway Mall, em Natal. "De lá, os servidores vão seguir em caminhada até a Governadoria, no Centro Administrativo, cobrando o cumprimento integral da Lei Complementar nº 696/2022, com o respeito à data-base da categoria", informou o Sindicato.

Ainda nesta terça-feira (11), os servidores irão à Assembleia Legislativa em busca de diálogo e apoio dos parlamentares à causa da categoria.

"A ida até à AL, assim como a marcha dos trabalhadores, foi deliberada em piquete da greve e sua necessidade foi reforçada tendo em vista que na mais recente reunião entre dirigentes do Sinai, representantes da Associação de Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Astran) e Governo, não houve qualquer proposta ou avanço nas negociações", detalhou o sindicato.

A audiência ocorreu na noite do último 07, terceiro dia de greve, no Gabinete Civil, com as presenças do secretário Adjunto da pasta, do secretário de Administração e do diretor do Detran.

Na ocasião, as principais demandas dos trabalhadores estiveram em pauta: 

- Reajuste salarial, conforme disciplina a lei 696; 

- Realização de concurso público. 

Contudo, como esclarece o coordenador de Comunicação do Sindicato e servidor da Autarquia, Alexandre Guedes, foi uma audiência sem novidade, “sem qualquer proposta ou contraproposta do Governo, o que gerou indignação por parte dos colegas de trabalho e a necessidade de reforçar o calendário de lutas da semana", afirmou ele.

*Com informações do Sinai/RN.