Dom Francisco de Sales disse, na Câmara, que avançará no diálogo sobre a ideia
Dom Francisco, Lawrence e padres na entrega de Moção de Aplauso ao bispo, hoje (27), na Câmara (foto: Edilberto Barros/CMM) |
O bispo da Diocese de Mossoró, dom Francisco de Sales, mostrou-se favorável à construção do santuário de Santa Luzia no município. Ele se posicionou sobre o tema, em visita nesta quinta-feira (27) à Câmara Municipal, onde recebeu Moção de Aplauso pela posse como bispo, ocorrida no último dia 17 de fevereiro.
Aprovada no plenário, por unanimidade, a homenagem foi entregue pelo presidente da Casa, Lawrence Amorim (PSDB). Acompanharam dom Francisco na Câmara os padres Flávio Augusto Forte Melo, Heriberto Carneiro, Ricardo Rubens e Demétrio Júnior. O compromisso compõe a agenda de visitas institucionais do bispo.
Sobre o santuário, dom Francisco de Sales disse que, nesse primeiro momento, está sentindo o processo de reflexão e de diálogo a respeito do tema. E assegurou que dará sequência à ideia.
“Sem dúvida alguma, nós iremos entabular diálogos cada vez mais intensos e profundos, mas também com a clareza de onde a gente parte, o que a gente precisa construir e aonde a gente quer chegar”, declarou, em entrevista à imprensa.
Dois aspectos
O bispo defendeu analisar o santuário sob duas dimensões. Uma é o aspecto geral. “A construção de um santuário não é simplesmente um espaço físico. Esse espaço físico deve ser habitado também por um projeto humano, também de crescimento e desenvolvimento da cidade. É um projeto que deve ter como foco a presença também das pessoas que aqui chegam, como um local de peregrinação”.
A outra dimensão é a pastoral. “Sobre isso, a Diocese deve sentar, pensar e planejar um santuário na perspectiva daquilo que a Igreja compreende como um santuário, que comporta uma dimensão muito específica da ação pastoral e evangelizadora da igreja”, acrescentou.
Para conciliar esses dois aspectos, Dom Francisco disse haver várias janelas de diálogo, tanto internamente, na Diocese, quanto externamente, do ponto de vista institucional, e daqueles que plantaram um desejo de construir o santuário.
“É preciso sensibilizar a comunidade e todos aqueles que podem colaborar, pensando e sonhando que esse é um projeto para o bem, para o desenvolvimento também da cidade e, sobretudo, para o incremento da dignidade das pessoas”, concluiu.
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