Presidente do PP no RN afirma que não vai interferir na decisão que for tomada pelo grupo Rosado na cidade de Mossoró
João Maia já havia dito que gostaria de ver Rosalba Ciarlini candidata à Prefeitura de Mossoró em 2024 | Foto: Reprodução
Por Carol Ribeiro | Diário do RN
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O presidente estadual do PP, João Maia, quer que Rosalba Ciarlini (PP) lance pré-candidatura à prefeita em Mossoró numa coligação da oposição, “mas se for com o PL eu acho estranho”, diz. O deputado federal conversou com a reportagem do Diário do RN e garantiu que, apesar disso, não deve interferir na decisão do ex-deputado Beto Rosado, que é o presidente da comissão provisória do partido.
“Eu disse para ele o seguinte, olha Beto, é sua cidade, então você tome conta de Mossoró. É uma questão de respeito, eu não vou interferir em Mossoró. Eu tinha conversado com ele, feito um trabalho com Rosalba, aí eu vi essa notícia (da possibilidade de aliança com o PL). Mas eu decidi por uma questão de correção que quem ia decidir as coisas era Beto Rosado”, afirmou.
Nesta terça-feira (2), o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, marido da ex-prefeita Rosalba, esteve em reunião com o presidente municipal do PL, Genivan Vale, e o empresário Tião Couto, dirigente do partido, quando recebeu convite para formação de aliança. Antes, Beto Rosado já teria sentado com a cúpula do partido de Rogério Marinho em Mossoró para tratar do assunto.
O senador Marinho tirou o comando do PL de João Maia no Rio Grande do Norte, que esteve por 21 anos à frente do partido, após articulação nacional, como parte do projeto para fortalecer o bolsonarismo, incluindo o RN nos planos. Negando qualquer tipo de conflito com o senador, o deputado João Maia alegou que “a convivência partidária ficou insustentável”, obtendo, assim, autorização nacional para deixar o partido em 2023.
Em entrevista ao Diário do RN no último 12 de março, Maia declarou que a indicação para a composição de chapa majoritária junto a Rosalba, deveria vir da Federação PT/PV/PCdoB: “Como nós queremos unir nosso projeto à Federação, caso eles aceitem essa união, a indicação para vice será deles. Estamos à disposição para isso e nós (PP) não iremos nos envolver nessa questão, para que eles escolham à vontade”.
Na ocasião, o deputado afirmava gostar do nome de Isolda, mas que um nome mais “competitivo” poderia ser definido: “Eu, como pessoa física, gosto muito do nome de Isolda. Mas, acredito que eles deverão escolher o melhor nome, o mais competitivo. Eu não tenho nenhuma restrição ao nome da deputada, tenho um carinho enorme por ela”.
Para ele, “time que não joga não tem torcida” e por isso defende que o PP e Rosalba devem sair às ruas com candidatura neste ano, mas reafirma que não vai interceder nas decisões. “O nosso patrimônio político é de cumprir os acordos, mas se ele me pedir opinião, eu acho uma decisão estranha”, reafirma.
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