Vereadora diz que dinheiro está na conta há meses, mas obras não começaram
A vereadora Marleide Cunha (PT) cobrou da Prefeitura a execução do projeto Areninhas Potiguares em Mossoró, em pronunciamento hoje (5) na Câmara Municipal. Segundo ela, recentemente a gestão municipal lançou a construção das três arenas, afixou placas das obras, mas não há trabalhadores nos locais.
Ao lembrar que o mandato dela trouxe o projeto para Mossoró, através do ex-senador Jean Paul Prates (PT), a parlamentar informou que R$ 1,2 milhão para duas arenas entrou na conta da Prefeitura em dezembro e R$ 575 mil para a outra, no Planalto 13 de Maio, foram creditados em março deste ano.
As obras, porém, não começaram, segundo ela.
“A Prefeitura está fazendo o quê com esse dinheiro? Por que não foram construídas ainda? Por que não tem trabalhador lá? O dinheiro está na conta do município. Enquanto isso, pessoas que precisam da área de esportes, os desportistas, ficam sofrendo”, denunciou.
Marleide Cunha lembrou que, quando do levantamento para decidir o local das areninhas, houve o cuidado de não desfazer as áreas usadas como campo de futebol, porque já há deficiência desses espaços no município.
Nesse contexto, disse que Mossoró precisa de política séria para o esporte. “Não é só o Nogueirão que está sendo negligenciado. Todo o esporte de Mossoró está negligenciado. Tanto o profissional quanto o amador”, frisou.
E acrescentou Marleide Cunha: “Vamos continuar fiscalizando a construção das Areninhas Potiguares, apesar de o prefeito ter mudado de nome. Ele chama de complexo esportivo, porque ele gosta de mudar o nome das coisas para parecer que é obra exclusivamente dele. E não é. O recurso veio totalmente do Governo Federal. O dinheiro está na conta e espero que o prefeito tenha a honradez de fazer essa obra, como prometeu que seria feito”.
Saúde
Ao final do pronunciamento, a vereadora disse que, em relação à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, pacientes estão reclamando que não há serviço de raios x nas outras UPAs e enfrentam dificuldade quanto a isso na UPA do BH. Também denunciou a ausência de médico intensivista a partir de 1h da manhã.
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