terça-feira, 2 de julho de 2024

Com queda de 14% nas mortes violentas, RN tem o melhor primeiro semestre dos últimos 14 anos

O resultado é o melhor da série histórica, ou seja, o menos violento dos últimos 14 anos

A violência segue em queda no Rio Grande do Norte. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), o Estado fechou o primeiro semestre deste ano com redução de 14% no total de Mortes Violentas Intencionais (MVIs) em comparação aos primeiros seis meses do ano passado. O resultado é o melhor da série histórica, ou seja, o menos violento dos últimos 14 anos. 

Em números absolutos, 529 pessoas foram mortas ao longo do primeiro semestre de 2023 no estado, contra 455 ocorrências registradas no mesmo período deste ano, ou seja, 74 crimes a menos. 

Somente no mês de junho, comparando com o mesmo período do ano passado, a redução foi de 25%. Foram 88 mortes em junho de 2023 em todo o território potiguar, contra 66 mortes em junho deste ano -- o que representa 22 mortes a menos. 

Série histórica / 1º semestre / 2011 a 2024 

* 2011: 550 

* 2012: 533 

* 2013: 838 

* 2014: 901 

* 2015: 788 

* 2016: 984 

* 2017: 1.209 

* 2018: 1.038 

* 2019: 729 

* 2020: 805 

* 2021: 713 

* 2022: 565 

* 2023: 529 

* 2024: 455 

A série histórica de mortes violentas no Rio Grande do Norte teve início em 2011, quando a SESED passou a contabilizar, de forma padronizada, as MVIs ocorridas em todo o estado. Desde então, os critérios adotados para a consolidação dos dados estatísticos têm se mantido os mesmos, inclusive, seguindo o padrão nacional. 

MVIs 

Constituem as Mortes Violentas Intencionais (MVIs) todos os registros de homicídio doloso, intervenção policial, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e feminicídio. 

Transparência 

Os dados acima foram contabilizados e consolidados pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais da SESED. Após o processo, a COINE repassa as informações ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) e ao Ministério Público Estadual (MPRN).

*Com informações da Assecom/RN

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