quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Coluna +Política por Túlio Lemos com Carol Ribeiro interina

Allyson e João Maia, Mensagem anual e mais; veja coluna desta quarta-feira, 12

(Foto: redes sociais)

Allyson e João Maia

O prefeito de Mossoró, em Brasília nesta semana, foi cortejado por João Maia, presidente do PP no RN. Dr Tadeu, prefeito de Caicó, foi quem intermediou esse encontro. Acende-se um alerta sobre mais uma possibilidade de filiação de Allyson, saída à terceira via em 2026 e/ou composição com o prefeito da cidade seridoense. No entanto, vale lembrar que o PP de João Maia é o também o PP de Beto Rosado em Mossoró, família opositora de Allyson Bezerra.

PP em 2026

O Progressistas de João Maia ainda não definiu o caminho dele. Além de Allyson, já teve diálogo com Styvenson – que caiu de paraquedas no PSDB e pode mudar de partido – e com Walter Alves. Parece não se entender politicamente com Rogério Marinho e a irmã Zenaide Maia, mas deverá estar no palanque com um dos dois no próximo ano. Apesar da conversa com Allyson, por enquanto, o foco de João é formar uma boa nominata à federal.

Engorda na Defesa Civil Nacional

O deputado Mineiro levou a engorda de Ponta Negra à Defesa Civil Nacional. Ele explicou os transtornos na praia causados pelas chuvas e o problema relacionado à falta de drenagem. “A prefeitura precisa parar de dizer que está tudo bem e apresentar um plano de ação capaz de resolver esse imbróglio”, disse o deputado.

Greves

Os professores da rede estadual da educação marcaram para 19 de fevereiro indicativo de greve. Além de outras reivindicações, eles querem abertura do diálogo sobre o reajuste do piso salarial de 2025, que tem data-base em janeiro, de acordo com definição nacional. Até agora, nem sinal.

Carnaval de Natal

A programação do carnaval de Natal finalmente vai ser divulgada nesta sexta-feira. Antes disso, o polo Redinha já virou alvo de questionamentos, porque o secretário de Turismo avisou, em entrevista, que um dos palcos – o Buiú – será transferido para o Ginásio Nélio Dias. A prefeitura já esclareceu que o outro – o placo Cruzeiro – vai permanecer na praia.

MP desaprova Carlos Eduardo

O Ministério Público emitiu parecer pela negativa no reexame de contas de Carlos Eduardo referente à sua gestão à frente da capital em 2016. O ex-prefeito teve contas daquele ano desaprovadas e pediu o reexame da análise do TCE. O Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas, Carlos Roberto Galvão Barros, opina pela manutenção do Acórdão n° 89/2023.

Nova eleição para Mesa Diretora

O Ministério Público recomendou ao presidente da Câmara de Riacho da Cruz, vereador Gilson Amorim Júnior, que realize novas eleições para Mesa Diretora no prazo de dez dias úteis. A recomendação leva em conta a constatação de que ele está exercendo seu terceiro mandato na Presidência da Casa e que a eleição dos membros das Mesas deve observar o limite de uma única reeleição ou recondução, independente de os mandatos consecutivos se referirem a mesma legislatura.

Abalo

Lá pelas bandas de Parnamirim, os bastidores já apontam rompimento entre Nilda Cruz e Kátia Pires, ex-opositoras, que viraram aliadas e podem voltar à posição inicial. Na semana passada, a prefeita já deu sinais durante a leitura da mensagem anual, quando “esqueceu” de citar a vice-prefeita e a gestão “a quatro mãos” por duas mulheres, como afirmavam durante a campanha eleitoral.

Aulas

A professora Nilda adiou o início das aulas em Parnamirim, que estavam marcadas para ontem. Os pais não gostaram da notícia. Até porque a prefeita avisou pelas redes sociais, na noite anterior. O adiamento para 24 de fevereiro se deu porque os trabalhadores terceirizados da Solaris, com quem a gestão tem dívidas a pagar, afirmaram que não iriam trabalhar sem a situação resolvida.

Mensagem anual

Todo jornalista profissional sabe que há momentos e contextos que impedem um político de falar sobre quaisquer assuntos. Esse filtro, no entanto, deve ser do político. Ao jornalista cabe fazer as perguntas necessárias para a sociedade. Negar uma entrevista é normal e, para quem trabalha com jornalismo político e cobertura partidária eleitoral, mais ainda. Há formas e formas de se negar responder uma pergunta, cabe à consciência de cada um a maneira como lida com suas questões. O que não podemos, e que devemos, enquanto sociedade, é lutar por uma imprensa livre, crítica e independente, capaz de apoiar quando assim couber, mas de cobrar e criticar quando necessário.

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